sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Estado mental #3

Acredito que expor o que senti por esses tempos me fez melhor, não completamente mas me fez ter algumas noites tranquilas, porem quando isso passou, o sono não veio, a solidão chegou fria em meus pensamentos, a visão se perturbou e o único ponto iluminado do radio relógio que pude ver já mostrava um novo dia, não demorou muito para um raio de luz atravessar o buraco da telha do meu quarto, não vi a noite.
Fiz um café com um gosto amargo na boca, meus braços e dedos doem de tanto fazer esforço mental para não socar incansavelmente a parede, é incrível como tudo acontece rápido e não se explica, você se imagina fazendo planos e planos, edifica todos os possíveis e impossíveis causos, mas na hora eles desmoronam em sua cabeça que ninguém vê, ninguém se preocupa, ninguém liga.
As amizades se tornaram uma exceção, nada tem o mesmo gosto, é como se redescobrir, se jogar em um abismo, se machucar e subir até a superfície novamente como vitorioso.

 Um dia de cada vez, uma hora de cada vez, um eu de cada vez.

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