domingo, 21 de julho de 2013

Cinco.


Sim senhor, este blog completou hoje 5 anos de existência desde o primeiro post.

Num balanço geral aprendi muito aqui, usar essa pagina pra afogar as magoas, comemorar avanços, celebrar algum momento, sentir de uma maneira profunda a falta do meu pai comigo e escrever as memorias antes que o tempo apague.
Foi estanho e ao mesmo tempo inexplicável toda a mudança que tive ao longo dos anos, todos foram felizes com pessoas ao meu redor, amigos verdadeiros que estão até hoje comigo e me dão amparos e motivações, contestei aqui o meu modo de vida desregrado de algumas bases que vem da educação primaria e estipulando planos e metas para um futuro distante, sempre deixei claro o que sentia nas postagens que se referiam a mim, os ensaios, os devaneios, as frases são recomendações para alguns leitores que abrigam essa caverna onde a minha cabeça maquina e atira frases.
Foi engraçado as horas que eu gastei pensando em fazer postagens que em meio a meses apagava e as que eu criava por cada palavra apagada no outro.

Sera um mistério o que vai vir, 6? 7? 8? 9? 10? um ano de cada vez né? remando nesse mar de pensamentos soltos, por hora vou navegar sem rumo e escrever até não existir mais possibilidade de me expressar livremente em algum lugar.

Páginas que o tempo amarelou, tirou a chance de viver.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A day in the life.

Você decide escrever e a unica coisa que sente é solidão numa noite gelada e sem luar.
Suas únicas motivações são a vida, o destino e como essa dupla te prega peças, desvia caminhos e te ilude.
O relógio mostra um horário tardio, sem muita amizade com seu velho diário as palavras saem bem menos que antes.
Essa semana foi estranha pra mim, rever pessoas que achei que nunca queriam mais me ver ou falar comigo por eu ser tão idiota e insuficiente de mim mesmo, perder colegas num piscar de olhos e não acreditar nas noticias que todos falam, ser só, se imaginar num beco sem saída, se iludir, planejar demais e não dar em nada, se projetar para um salto e cair no chão com um único tropeço.

Acho que fiquei mais maduro e menos idiota possível, mas parece ser tarde demais, as pessoas não te olham como coisa seria, como grande, te veem como uma criança que nunca parou pra pensar em nada.

Sofrer por diversas coisas, estou nisso ultimamente sem saber como ainda estou sorrindo ou rindo de diversas coisas, o relógio corre, as perguntas aumentaram e eu estou sem saber o que fazer, preciso parar de ser afobado em tudo, perceber mais coisas a minha volta, ampliar a minha percepção de ser eu.

Fora isso estou conseguindo caminhar bem, só não estou me sentindo bem comigo mesmo.