segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Nota Rápida.

Uma vez eu cheguei a comentar sobre um certo escritor com a minha professora e depois dos conceitos que ela me disse sobre ele, ela me fez o detestá-lo.
Ela citou que ele escrevia um tempo atras com a emoção de um escritor mesmo, ele colocava sentimento no que escrevia e assim conseguia atingir milhares, mas hoje em dia ele se tornou uma maquina de escrever inconsiente que escreve por dinheiro e datas de entrega do trabalho final.
Sinceramente, acho que escrever vem de você, não importa o que os outros pensam ou falem, eu posto no blog o que eu quero e falo sobre o que eu quiser, pior seria se tentassem me calar, por que apartir dai eu iria usar de todos os meios que eu tenho acesso, eu tenho esse blog como uma maneria de expressar minhas ideias, meus textos e minhas filosofias de vida, pouco me lixando pra quem venha a ler ou se achar ofendido e até mesmo criticar.


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Comédia

Hoje foi um dia inesquecivel, tenho mil motivos e um dos melhores foi redescobrir o modo que eu dava importância as coisas com antes, isso me ajudou muito, e tudo isso se desencadeou ao ver simplesmente, magicas e ilusões de ótica ao vivo.
O homem, já com idade razoavél chegou em plena aula entediante de matemática, sendo que a turma toda já estava cansada de ter assistido mais 3 aulas da mesma matéria e com a mesma professora no mesmo dia.
Ele chegou em otima hora, salvação do tédio foi como eu o apelidei na hora, e sem pensar, duas vezes, pediu para a sala fazer silencio e como magica a sala ficou quieta sem até questionar ou fazer as gracinhas que sempre fazem, depois que o mesmo se apresentou ficou claro o por que o homem conseguiu esse feito mítico, ser comediante e magico é algo que vidra qualquer um.
Sem mais delongas começou a fazer truques simples até, mas que de algum modo prenderam a todos, com os seus trejeitos e piadinhas para com os participantes e expectadores.

Quando ele disse sobre ser comediante, me remeti a um antigo sonho meu, fazer algo relacionado a isso e por isso consegui reaver o meu sorriso completo nesse aspecto .
Mas o que me deu mais sentido foi o fato de que eu consigo qualquer coisa apartir de mim, sem pensar em nada, eu poderia me transformar.

Queria sim, ter descoberto isso antes, sem precisar de magicas e piadas para levantar minha auto estima e o meu gênio, precisaria somente uma cutucada em mim mesmo, me questionando o por que eu perdi isso e o por que eu quis agir assim.
Todos nós temos potencial, e isso não é algo leviano ou mentiroso, o que acontece é que mais da maioria das pessoas, se deixa levar e seu potencial não cresce e muitas das vezes nem é aplicado, nunca consegui ao certo como fazer as pessoas usarem seu potencial, mas acho que estou quase fazendo meus próximos usarem os deles.

(A foto de hoje foi tirada depois de um show de magica de Edson Sobral, que também é comediante e colunista. Nota: ele já se encontrou com Sérgio Mallandro, meu comediante preferido, por isso tenho inveja dele, sem contar que o robert do D apareceu também)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Rótulo

Sumir esta sendo a minha melhor opção para esses dias, parece que me recompor e procurar amigos que estão afim de me ouvir é a coisa que me esta fazendo sobreviver psicologicamente.
Sério, todas as coisas estão num balé rítmico em torno de situações problemas de difícil resolução e eu to no centro de tudo, tuuudo.
Caralho, to cansando disso, ter que fazer as rotinas mesquinhas, e aguentar as pessoas que convivem comigo, isso me deixa burro até, sempre encontro um bando de sem inteligencia primaria e de rotulações.
O que me salva é que eu tenho algumas pessoas que me entendem, nunca sequer reclamaram do meu jeito de ser ou comentaram contra, somente me aceitam do jeito que sou e acreditem, ficam feliz por eu ter as minhas manias, o meu estilo e a minha fala própria.

Odeio rotulaçoes, isso me acompanha desde o primário, eu era sempre o mais relaxado, o mais falador, o mais estranho, e o mais inteligente mas que nem sequer abria o caderno para escrever a data.
Querem me provar, esqueçam as canetas e os papeis e tudo mais, somente me perguntem, minha memoria é melhor do que a minha mão escrevendo o que eu vou pensar, pois  acreditem, nem vocês com esse raciocínio irão acompanhar se caso eu quiser escrever, pois irei articular cada vez mais para dificultar o entendimento.
Acredito que a palavra quando ela é falada e não escrita, vale mil vezes mais, pois escrever todos escrevemos e ainda por cima copiamos, já lembrar de algum assunto, datas, ou até mesmo falas não é pra qualquer um, se você sabe disso tudo, logo a eliminação de comprovação a papel e caneta é efetivada.

Chego a pensar que todos nunca mudaram o conceito sobre mim: essa criança que teve problemas ao crescer e parece q eles anda existem nessa cabeça.
Não, EU cresci, eu tenho 19 anos e sei muito bem o que é bom e mal pra mim, não preciso de ajuda do tipo: olha posso ser seu ouvido nas horas difíceis.
Se for pra ser seletivo na hora da ajuda não precisa logo em nenhum momento, me acompanhe em tudo que eu fizer, em tudo que eu pensar, pergunte, o máximo que farei é dizer se posso falar disso a sós ou então em outra hora, mas não recusarei me expressar, já que é isso que eu preciso.

Acho que as poucas pessoas que se preocupam comigo, estão ficando com uma saturação, pois cada dia eu tenho algo novo pra contar, preciso até de escrever num caderno velho que eu tenho aqui, só pra estravazar.
Os que me adoram, podem me detestar a qualquer momento e basta um pequeno deslize, admito que eu quero não deslizar com todos eles, por que são poucos e se eu fizer isso, terei o suficiente para contar nos dedos das mãos.

"O Post de hoje é em relação a muitas das pessoas que me rotulam sem nem me conhecer de perto, e ficam falando asneiras de mim, e pelo lado positivo, pela minha Paola, a minha amiga Thais e meus grandes amigos, Calebe e Lucas, sem vocês eu não estaria vivendo hoje do jeito que vivo"

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Alegria Alegria

Dias passam com um estralar de dedos na minha opinião, acho que como pessoa e visual, deu uma mudança drastica até,
Mais mil coisas sondam a minha mente, alias elas nunca param, sempre ficam ecoando, prefiro simplesmente deixalas quietas, sem ficar cutucando os tais pensamentos, para não ficar pensando demais, pois já estou com a cabeça cansada de pensar.
Me sinto como aquele verso que Caetano Veloso cantou no festival da musica popupular brasileira em plena epoca de ditadura onde tudo era controlado e tudo era proibido:

"Caminhando contra o vento, sem lenço, sem documento num sol de quase dezembro, eu vou!"
&
"Eu vou, por que não? por que não?"

Alegria Alegria, essa musica teve uma historia grande na minha vida ela me faz lembrar e dizer para mim mesmo, que se algum dia eu quiser caminhar para qualquer caminho, eu posso e sem medir esforços e consequencias, eu vou!
Minha cabeça esta a ponto de explodir de tanta informação que estou tendo que assimilar rapidamente, seja por mil perguntas ou mil atos.
Sim, preciso de ferias espirituais mais uma vez, pareçe que apartir que você consegue encontrar um caminho, a estrada para se chegar lá é cheia de armadilhas, buracos e imperfeições.

"Ontem percebi que a vida ri de mim por ser um pobre mortal que não viveu nada dela e já reclama como se estivesse em fase terminal"

Milhões de coisas acontecem no meu dia-a-dia e cabe a mim saber o que é bom ou ruim e a ninguem mais, sem contar tambem as pessoas que recorrem a mim para algum conselho, isso por incrivel que pareça, me deixa intrigado depois de tudo e me faz ficar pensando, por que eu? por que eu sou essa tal pessoa que serve pra ajudar? nunca consegui entender, nunca quis esse caminho, ele veio como um ima e cada dia mais ele aumenta a força de atração.
Já parei mil vezes para pensar sobre o porque dessa tal nomeação destinada a mim, e só tenho a dizer que isso nada mais é do que a forma de me auto-motivar.

"Ok Ok, todos vocês se perguntam o por que eu estou nessa variação tensa de sentimentos pois em um post eu me sinto mal e no outro alegre, pois bem caros, amigos, eu mesmo não consigo explicar direito"

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

The Clown

(Cena do filme: O grande ditador, de Charles Chaplin)

Quem é você? quem você quer ser algum dia? que planos você tem?

Rafael meu caro, pare de pensar assim, algum dia isso vai chegar, "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos." assim dizia o mestre Charles Chaplin, e eu me identifico com tudo que ele já disse algum dia, por que sim, ele conseguiu viver com a felicidade estampada no rosto todas as vezes que ele queria se impor.
Só queria viver como ele por um dia, e dizer coisas como: "Nada é permanente nesse mundo cruel. Nem mesmo os nossos problemas." ou "Não preciso me drogar para ser um gênio; Não preciso ser um gênio para ser humano; Mas preciso do seu sorriso para ser feliz."
Unicamente para eu tratar a todos como pessoas felizes, esquecer das tristezas e das magoas, enfim do jeito que elas são agora para tratar como um publico, mostrar o meu valor para elas, fazer com que elas voltem para as suas casas com algo mudado, com alguma ideia, e sem pensar duas vezes, fazer todos rirem sem medir esforços.

De acordo com C.C, se a vida é uma peça de teatro, o palhaço aqui esta passando pela parte triste da historia.

"Fiz esse post me dando muita referencia ao meu autor e pensador preferido, Charles Chaplin, hoje ganhei um livro que diz sobre a vida dele e tambem para avisar que a minha bipolaridade atacou denovo"

"Quanto ao Ensaio 5, algum dia eu termino ele, estou sem ideia para o desenvolvimento da historia até o fim"

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ensaio 5 Pt.2


"Mal sabia ele que sua vida estava prestes a mudar"

A moça ficou meio sem reação a total frieza com que Carl ordenava os outros a fazer qualquer coisa, e sua arrogância diante algumas questões éticas.
No caminho do seu emprego, Carl ficou reclamando de ter que tomar o café em pé em direção ao ponto de onibus, nervoso por ter derramado uma porção em seu suéter branco e ainda ter pegado um dos onibus mais precários, com uma superlotação de mães e crianças que iam para a escola, elas ficavam correndo de um lado para o outro gritando sem pensar.
As crianças riam da cara de Carl devido a mancha de café que se tornou um borrão dando a aparência de desgastado na parte manchada, dando uma forma engraçada para as mesmas.
Uma das mães de uma das crianças que riam disse:
- Filho! pare de rir desse pobre coitado! ele é pobre, não pode comprar outra coisa para se vestir.

Carl sem pensar duas vezes, disse para a senhora que aparentava ter 50~55 anos com uma pele branca como a neve e tinha ironicamente um sotaque britânico também, fazendo assim sua raiva aumentar mais ainda quando se remeteu a moça que o fez se atrasar na lanchonete e ter feito ele passar por isso.

- Senhora! tenho dinheiro para comprar 2 coisas, primeiro , a sua casa e de todos os seus vizinhos e segundo (apontando para a criança), um esparadrapo para calar a boca "de" seu estúpido filho que zomba da minha cara.

- Oh! me desculpe, mas de onde eu vim, o respeito é algo essencial e as pessoas não são tão arrogantes assim. Ela disse com os braços cruzados, procurando impor razão e temor.

- Respeito? você diz sobre respeito mas nem sequer ensinou seu filho a não rir de pessoas estranhas e principalmente julga os outros sem conhecimento, vá para o inferno com esse respeito que você aprendeu.
Dizendo isso ele desceu no ponto e saiu andando esbravejado falando palavrões em japonês (pois era bilingue), e levou o seu dia sem nem parar para pensar no que havia acontecido.

No outro dia de manha, o irmão de Carl havia ligado para ele, dizendo que iria passar na lanchonete para conversar e tratar de alguns assuntos com ele enquanto tomavam café da manha.
O irmão de Carl era 10 anos mais jovem que ele e era o mais amado da família, trabalhava num parque de diversões e tinha uma afinidade extrema com crianças, sua mulher era estéril e por não ter filhos ele adotou dois, ele também despertava inveja de Carl, pois sua mãe ao morrer deu 70% da herança para ele, fazendo-o ficar com míseros 30%.

Na lanchonete, Carl aparentava uma cara fechada, com extremos sinais de insónia e raiva.
- O que foi "brô"? disse o irmão procurando saber.
Sem fazer rodeios como sempre Carl descreveu nos mínimos detalhes:
- Sono, Insónia, um pirralho chato riu de mim ontem e a mãe dele quis me dar lição de moral, uma moça que tomou meu sagrado lugar de rotina para a minha leitura no jornal, e uma pilha de pedidos na empresa.

- Calma meu irmão você vai acabar tendo um infarto e ninguém vai poder avaliar o seu pedido para um coração novo. Disse ele com um tom brincalhão, mas Carl secamente retrucou:
- Diz logo o que você veio fazer aqui e saia, preciso ler meu jornal.

- É o seguinte, eu preciso de um guia turístico para uma amiga minha, ela se mudou para essa cidade esses dias e como eu sei que você conhece essa cidade como a palma da sua mão decidi te indicar, você pode fazer isso? ela precisa muito, já que vai trabalhar aqui...

Ele interrompeu:
- HAHA! você acabou de dizer o que eu ouvi? ou estou sonhando ainda? logicamente que não, tenho trabalhos até o pescoço, e preciso pegar meu suéter na lavanderia, procure outro "trouxa" (tossindo) digo guia para ela.

- Ok! até mais então, preciso ir para o meu emprego.
- E eu preciso ler meu jornal...

No trabalho, Carl vendo uma lista de corações que precisavam de transplante com menos importância, pois tinha ainda um tempo de sobrevivencia, Carl começou a ler o de uma mulher que só tinha como renda um salário e uma pensão de morte do marido, preferiu deixar esse de lado e assim ir almoçar, coisa que também fazia raramente, ele foi para a mesma lanchonete que tomava café da manhã e fez seu pedido.
Ao ir para o seu lugar e ainda com a cara fechada e com olheiras, ele se deparou com a moça que havia roubado seu sagrado lugar:

- Moça, de novo? você esta sentada no meu lugar, por favor retire-se.

-Nunca vi o senhor a essa hora nesse lugar, portanto ele pertence ao senhor somente na manhã enquanto toma seu café quentinho com seu jornal...

Ele disse com uma raiva de querer quebrar o prato:
- Certo, vou me sentar no balcão, fique ai, mas ainda bem que a senhorita sabe que esse é o meu lugar matinal...

Almoçado, ele voltou com raiva para o seu emprego e decidiu que iria negar todos os pedidos daquele dia se apoiando na regra de que: se o pedido fosse negado, ele não poderia ser aberto de novo para sempre, e só poderia ser aberto em outra fila de outra cidade.

- Vou negar todos e estou nem ai, esse é meu único modo de compensar minha raiva e negarei inclusive o dessa senhora pobre. Ele pensou.

Muitos dias passaram e sua raiva passou completamente, mas ele continuara a ser o mesmo homem mal-humorado, a moça ficava o olhando com uma cara de querer descobrir-lo, pois estava tendo uma simples "quedinhalanchonete algumas vezes, fazendo ele ficar feliz por seu lugar estar vazio e reservado somente para ele.
Carl começou a se questionar o por que a moça não aparecia mais, já que estava sendo divertido para ele zombar daquela mulher que não soubera os costumes dele, um certo dia, a moça estava na mesa dele mas no outro banco, deixando o de Carl livre, Carl estava de folga do trabalho naquele dia, com trajes mais despojados e mais leves ele foi desse jeito para lanchonete.

- "Senhor", o lugar do senhor esta livre hoje, já que sentei no outro banco.
- Ótimo, agora deixe-me ler o jornal.
- "Senhor", já tiveste mulher? Namorada? filhos?
- Nunca casei, namorada tive três ou quatro pois não me recordo e não tenho filhos, se tivesse qualquer um desses agora, só iriam me atrapalhar no meu atarefado serviço.
- Você liga muito para isso de trabalho, deixe de ser assim, vai acabar velho numa cadeira balançando e resmungando, vamos andar comigo? te prometo que irei levar-lo a lugares interessantes.

Carl se questionou sobre ir ou não, já que a sua vida naquele dia ia ser voltar para a casa e dormir de novo, ou arrumar a casa antes da empregada e decidiu ir somente afirmando com a cabeça dizendo baixo:

- Tá bem.

Eles passaram pelo museu de historia da cidadezinha e por uma loja de antiguidades, Carl ficava pensando: por que eu aceitei o convite de uma pessoa que eu mal conheço e que já peguei uma certa antipatia por ter roubado meu lugar varias vezes na lanchonete? sei lá, pois seja o que for, já estou aqui e vamos ver no que dá.

Ao fim do dia, eles pararam em um ponto de onibus, Carl queria se despedir logo da moça e não queria muita conversa com a mesma, mas incrivelmente não conseguia evitar ou ficar calado a cada pergunta que ela fazia.

- "Senhor" vou pegar o onibus e ir embora, adeus, até outro dia. E sem pensar duas vezes beijou Carl na boca.

Ele, sem reação e querendo se situar disse:

- Senhorita, me respeite pois não sou fácil e exijo dignidade de sua parte, nem nos conhecemos direito e a senhora já faz isso? passar bem o resto dessa tarde e não converse mais comigo na lanchonete

A cara de Sandra ficou corada e ela se desculpou dizendo:

- Oh! me desculpe, adeus. E saiu procurando se esconder embaraçosamente do olhar dele para o onibus.

Ao chegar em casa ele ficou pensando: por que ela fez isso? por que? sem mais nem menos fez um ato daqueles? e por que agora estou com uma sensação estranha de que eu não devia ter dito aquilo? é melhor eu ir dormir para amanha, o trabalho me espera.

Continua.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ensaio 5 Pt.1

"Ele só queria parar por uma fração de segundos, sem pensar duas vezes, unicamente para conhecer pessoas que ele conhece hoje numa outra ordem."

Todos os dias ele tomava seu café com um torrão de açúcar mascavo, isso era uma rotina que ele considerava sagrada, como um ritual quenão poderia ser alterado pela maioria das vezes ou quebrado, ao pegar seu café ele sempre se sentava no fundo da lanchonete, onde a luz do raiar do sol batia menos, pois as janelas já eram gastas e enferrujadas evitando assim que abrissem, sem contar os vidros verde-fumê e uma cortina bege feita de algodão grosso.
Esse era o cenário perfeito para seu deboche matinal diário das noticias que, conforme a cada folheada no jornal ele criticava e dara mil risadas diante de tudo que lia, sempre culpando todos que em sua volta estavam ou os poderosos.
Seu sorriso era estranho, levava a ganância de alguém que conquistará o mundo através de cargos relacionados a opções de suma importância de qualquer um, e fazendo suas oposições sucumbirem uma por uma, também levava a fragilidade de um homem de meia idade que nunca tivera tido um amor verdadeiro ou uma esposa, pois dedicado e esforçado, nunca teve tempo para isso, para completar ele levava a ironia sobre morte e vida como se fosse uma coisa mínima, despreocupante e futil, "pessoas morriam e viviam todos os dias" ele pensava assim.

Ao chegar certo dia no restaurante, ele fazendo sua rotina, decidiu como raramente fazia, sentar nos bancos que giram e que respectivamente ficam presos, com uma única visão do balcão extenso com cor de madeira velha e vernizada.
- As noticias hoje parecem estar incríveis, quero dar risadas, Wilson. Ele disse olhando o jovem funcionário da lanchonete que o servira todos os dias e o único com quem teria a afinidade de conversar.

- Sim Senhor C., parece mesmo, o senhor vai ir para o seu lugar como de costume depois de ler?. Ele perguntou com serenidade.

- Não, por que?

- Por que uma moça acabou de sentar no seu lugar, e ela parece bonita.

- O que tem a ver o lugar e ela ser bonita? acha que irei ceder o lugar? negativo, pois para mim ser bonita não é sinal de ganhar as coisas com facilidade, principalmente o meu lugar de costume, vamos, chega de conversa, dê meu café, pois estou ficando congelado com esse frio, vou ficar aqui até terminar tudo, vou dar esse gosto para ela somente hoje.
Carl vivia numa cidade fria, e por isso tinha alguns problemas com a sua cidade, preferia se mudar para um lugar que fizesse sol todo o ano, ele odiava o frio unicamente por causar gripe, resfriado, corisa, e outras doenças respectivas, que o deixassem meio lento e até mesmo de cama.
Ele trabalhava num prédio escondido em uma rua de pouca circulação, os carros que paravam nas calçadas eram sempre os mesmos, nunca variavam e por causa disso, uma certa ânsia em seu estômago começou a ser causada apartir de um certo tempo, principalmente por um carro cor verde abacate com sinais de vandalismo, fazendo Carl sempre se remoer de raiva lembrando que a sua cidade era fraca em questão de segurança e que ninguém, exatamente ninguém fazia algo contra.

Seu trabalho era monótono, pois era simplesmente analisar contas de pessoas que estão em seus últimos dias de vida e precisam de alguma cirurgia ou transplante para um hospital da cidade vizinha, e assim dar visto ou automaticamente podendo negar qualquer um por questões futeis da burocracia americana.
Ninguém poderia reclamar se ele negasse, ele pensava assim, ninguém me conhece ou sabe que sou eu que nego e aceito os pedidos, então lógica e automaticamente posso ser o juiz de vidas de qualquer um que passar por esse hospital. O remorso para ele não existia, pois sua vida pacata não deixara ter esse sentimento e sendo assim suas opções eram feitas com a maior frieza e certeza possíveis.

No dia seguinte, ele estava apressado, pois devido a um problema, ele precisou deixar algumas fichas de avaliação para o dia seguinte.
- Wilson! prepare rápido o café, hoje tenho uma pilha de trabalhos, vamos! corra!

Apressado ele foi correndo para seu sagrado lugar, em uma mão o café e na outra tampando quase sua visão o diário jornal, mas ao chegar no lugar ele viu um par de pés femininos, usando uma bota preta com detalhes ornamentais no lado feitos com uma fina linha branca:
- Perdão senhora, esse é o meu lugar. Ele disse com um certo tom de deboche já que, todos sabiam que aquele era o seu lugar

- Oh! me desculpe senhor?. Procurando saber o nome do mesmo para buscar aproximação.
Ele permaneceu calado

- Eu vou me mudar, acalme-se.

Assim ela se levantou, ele sentou, e ela automaticamente sentou a frente de Carl com cara de alegria.

- Posso me sentar na mesma mesa, né?

Ele deu-se os ombros.
Automaticamente, lendo uma tira falando de pessoas que reclamavam de pedidos negados para transplantes de coração ele caiu em gargalhadas e assim provocou a curiosidade da moça.

- Posso saber do que "senhor" ri tão alto? se claro, "senhor" quiser compartilhar com alguém que o "senhor" nem conhece o nome, oh! esqueci de me apresentar, sou Penny e acabei de me mudar. ela disse atrapalhada com ar de ter fracassado na sua tentativa de afinidade com seu primeiro nativo com quem dialogaria para buscar afinidade e seu sutáque britânico.

Ele pensou consigo mesmo: quem é essa moça com cara de britânica, loira e de olhos azuis claros como se fossem uma estúpida piscinina com excesso de clóro? vou responder como sempre respondo todos que querem conversar comigo para tentarem tornar-se próximos a mim.
- Dou risada alto desses inúteis pobres dessa inutil cidade, todos acham que salvar vidas não sai caro e não custa nada para o hospital ou para os médicos, somente reclamam que o serviço fede, ou que ninguem liga para eles, são um bando de tolos pois as decisões são feitas por um sádico que sabe muito bem medir o certo e o errado, se eles querem salvar a vida de alguém, primeiramente deveriam evitar muitas porcarias que por ai existem e também terem uma otima concepção de valores.

Foi a vez da moça dar-se os ombros dizendo:
- Ah! se você acha isso, ótimo! poderás algum dia por uma situação dessas e mudará o conceito sobre vida e morte.

- Quem ser você para me dar alguma perspectiva mulher? Já estressado perguntou procurando de uma vez encerrar e traumatizar aquela mulher para nunca mais pensar em conversar com ele.

- Sou enfermeira e acabei de me ser transferida, eu trabalhava no da cidade vizinha mas devido a uma pequena lotação de funcionários tive que me mudar devido a transferencia, "Senhor" não é de muitos amigos? "Correcto"?

- Amigos são fúteis para mim, só me atrapalham e fazem meu serviço ficar atrasado, isso por que são para serem amigos, imagino eu se tivesse inimigos, falando em serviço, parabéns! você fez meu dia ficar mais corrido já que não tomei meu café e o mesmo esfriou...
- Eu pago outro. Ela interrompeu.
- Não precisará, odeio ficar devendo para quem eu não conheço, Wilson! prepare uma xicará de café para a viagem, pois o meu esfriou e você sabe que eu odeio café requentado e.
- Se me der licença senhora, vou me retirar e alias, tenha um otimo dia. Disse ele com um tom satírico.

Continua.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ways

 
Segundo dia de aula, terça-feira, dia 3, tudo normal, tempo frio e gelado de um modo que você não se consegue moviementar-se direto e seus dedos fiquem meio lentos ao digitar qualquer coisa.
Hoje eu acordei tri-feliz e acho que vou ficar assim a semana inteira, pois nada me impedira.

Minha sala continua a mesma zueira e tudo acontece na maior rotina de sempre, sem nenhuma coisa nova, sinceramente eu adoro essa monotonia e essa coisa " de sempre" eu sou acostumado ha tanto tempo com isso que já considero essencial, admito que vou sentir muita falta disso, quando esse ano acabar e eu for para outros rumos e lugares, não será a mesma coisa.

Um grande amigo meu foi hoje a escola e de costume, colocamos mil assuntos em dia, cantamos Beatles e demos risadas de muitos fatos, eu particularmente fiquei feliz por tudo que ele me disse e desejei prosperidade para o mesmo.

[Irônia]Mil coisas para se fazer, pois é assim meu trabalho [/Irônia] a rotina voltou, das 1 as 5 sem realizar algum feito grande, ou alguma parcela do que eu quero fazer de verdade, só as mesmas caras/ brigas/ pedidos/ avisos/ promessas/ desavenças.

Tô pensando em me mudar, sair disso, sei lá, subir na vida e agir de uma maneira que eu quero, agora to indo tão bem com  oque eu sempre quis ou o que eu sonhei ter, arriscar uma pedrada num telhado onde já cairam tantas outras "pedradas", é quase impossivel não acertar o telhado, até agora o meu trabalho esta rendendo frutos, e aposto que renderão mais, consegui me fixar de uma maneira épica o meu estilo de vestimenta e acessorios.

Em todos os campos, eu estou me ampliando, conhecendo contatos ali e aqui, isso concerteza é um empurrão a mais, e uma chance para me empenhar na minha mudança de casa.

Adoraria, simplesmente adoraria que, todos os meus trunfos e cartas na manga se tornassem concretos, iria viver tão feliz, e teria um futuro prospero, para dar risada relembrando o passado com um filho sentado ao meu colo mostrando entusiamo ao ouvir tudo o que eu digo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Hugs

Seu abraço é algo que eu quero sempre que quiser conforto, mesmo com todas as atribulações e com todas as brigas, o seu abraço somente me bastaria, ele me renova a cada aperto, e com a força me dá animo para qualquer coisa, quando num instante olho diretamente para os seus olhos, sinto que sou correspondido em todas as minhas perguntas cruciais e que meus desesperos passam num piscar de olhos.

Quero ficar entre seus braços para sempre mas sei que não posso, o tempo ou algo maior vai nos separar algum dia, vivo já com essa sentença e não me preocupo.

É como se todos os meus problemas desaparecessem, já disso isso mil vezes, e é a mais pura verdade, sentir o seu calor é algo unico e que eu pretendo aproveitar a cada segundo, e aceitar cada abraço, como se fosse o ultimo.

Quando eu não sinto o seu abraço, meu dia fica estranho, mas abraçando você ao fim do dia, meu dia termina feliz e me dá animo para o seguinte.

domingo, 1 de agosto de 2010

My Head

Hoje tinha começado otimo, acordei depois de uma festa que acabou as 3 da madrugada e até a meia noite fiquei ao lado dela, mas tudo nunca sai como eu consigo planejar, não direi o motivo, unicamente pelo fato de não dar trela, mas tive um desentendimento e queria dar o meu pareçer diante disso.
1° Eu errei, não me contentei, e nem quis isso, um outro fator foi maior, e você conheçe bem ele.
2° Não foi minha intenção magoar, foi somente comentar, apesar de varias promessas, saiu sem querer, era a minha ultima opção magoar-ti, perdão do fundo do meu humilde coração.
3° Precisei de um tempo pra mim, pra pensar como você se sentiu depois do meu ato e percebi que foi extremamente doloroso pra você, precisei sair com os meus amigos, e me distrair.

Fora isso o meu dia foi mais chato na minha chegada em casa, e eu admito a minha completa falta de sensatez.
A foto de hoje é o logo do time de Beiseball Atlanta Bravers que é meu time preferido, e por isso para me auto presentear comprei uma Cap da New Era deles, e confesso para mim mesmo, que não é ainda a melhor coisa mais bem gasta na minha vida até agora, e se eu prevejo certo, a melhor esta para chegar.


"Paola, sinto muito pelo que falei e como eu agi hoje, fui um completo estupido e sem senso, não irei pedir seu perdão, pois é algo que se eu pedir agora, é capaz de você conceder somente por ato mundano ou automatico, mas se você acha que eu mereço, prometo não repetir o ato que fez com que você ficasse magoada no dia de hoje."