quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Nada mais é o mesmo.

Nada mesmo, é como ser outra pessoa e imaginar a antiga em diversas situações e momentos, tudo seco, podre, sem vida.
Vou ouvir minhas musicas que me consolam com cada frase, cada acorde e cada refrão, sentar na frente da sacada nessa noite gelada e imaginar que a vida pode ser melhor, sem ninguém ao meu lado ou com alguém que eu nem sei quem é.

Imaginar que num curto espaço de tempo fui colocado abaixo de qualquer coisa me deixa triste, me deixa com raiva e me deixa estranho, por que eu mereci aquilo?
É como andar e no meio do caminho se perder, o coração vai na boca e o medo aumenta, sua respiração fica rapida e você desmaia por medo de força maior.

Os traços de outrora não existem mais, chorar por dentro em toda a madruga me consome, falta cor, falta brilho e falta amor, pode ser que no final de uma pequena/longa estrada eu esteja bem, sem arranhões ou cortes, só querendo ser feliz na vida, mas na hora em que vivo estou lidando com o amargo.

Ser triste de alma, de espírito e de coração, fazer poemas e escrever textos inúteis que ninguém lê ou da a mínima, se autoflagelar, bem vindo a minha rotina.

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