domingo, 19 de setembro de 2010

Parece que o mundo parou, todos virarão pedras, e eu fiquei vagando pela cidade que já caia-se a tarde e o sol já estava dando seus últimos suspiros.
Ando devagar, afinal, o tempo era meu naquele momento, todos estão parados, logo não tem como aproveitar o tempo, apartir de um tempo eu me questionei, por que agora o tempo é só meu?

Ninguém poderia me auxiliar, eu tinha que me questionar sozinho, e ainda por cima ter que guardar comigo todas as respostas, já que todos estavão em forma de pedra e afinal, as pedras não falam. Elas não fazem nada, só ficam lá paradas, sem nem mover-se para alguma lado, só mesmo quando o vento bate nas mesmas.

Eu tive milhares de conclusões, milhares de ideias, milhares de revoltas, milhares de opções, mas ninguém ia me ouvir, ia ser como conversar comigo mesmo, a informação não poderia circular.
Tenho que fazer algo antes que o tédio me destrua e me transforme em pedra talvez, não dando ouvidos a nada e não faça nada também, mas, o que eu preciso fazer? gritar seria fútil e tolo, ficar chorando também.
Queria sumir, desaparecer para algum lugar que me satisfaz, deixar as duvidas e tudo longe de mim pelo menos por um dia, tanto faz se depois tudo voltasse ao normal, eu iria me satisfazer com um único dia longe de tudo, TUDO.

A noite chegou rápido, e em um estalar de dedos, todos voltarão ao normal, pronto, finalmente alguém ira me ouvir, dar opiniões e me ajudar, mas quando me preparo humildemente para dizer as minhas palavras, a magica voltou ,fazendo assim todos voltarem a ser pedras, sem mais e nem menos.
A vida foi especifica comigo, e é assim que eu vivo, com essa sina na minha vida, mas algum dia, eu irei para um lugar e como eu já disse, esquecer tudo, só pra lembrar de como eu era antes de tudo, e resgatar o meu eu perdido a muitos anos atrás...

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